
O secretário especial de Inclusão (SEI-Rio) da Prefeitura do Rio de Janeiro, João Mendes de Jesus, afirmou que o Censo Demográfico 2022 (“População e Domicílios: Primeiros resultados do universo”) divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no que é referente ao número de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no Brasil e, em especial, no Rio de Janeiro, coopera muito para o conhecimento das realidades de pessoas com TEA, por meio de um conjunto de dados, que propiciam conhecer, inclusive, o número de domicílios onde moram essas pessoas.
Para João Mendes, as informações do IBGE são essenciais para que o serviço público possa tratar de maneira mais abrangente e pontual sobre questões tão importantes para que pessoas autistas tenham um diagnóstico mais preciso, de maneira a terem acesso a um melhor tratamento em relação à saúde, ao acesso à educação, ao emprego e à interação com a sociedade em geral.
“É muito interessante e útil o conjunto de informações colhido pelo IBGE, particularmente no que diz respeito ao Río de Janeiro, que é o terceiro Estado da Federação com pessoas diagnosticadas com TEA, bem como são 215 mil cidadãos e cidadãs autistas que moram no Rio” — afirma João Mendes.
Pela primeira vez, o IBGE divulga dados específicos sobre pessoas autistas, que facilitarão para que o serviço público e entidades da sociedade civil que tratam sobre TEA possam realizar um melhor planejamento social e econômico, além de propiciar uma definição mais precisa das políticas públicas em diversas áreas, não necessariamente apenas a questão direta do autismo.
“São 2,4 milhões de pessoas com TEA em todo o Brasil, de acordo com declarações dos entrevistados pelo IBGE, o que equivale a 1,2% da população brasileira. Esses dados se fundamentam em diagnósticos realizados por profissionais de saúde. Além disso, o IBGE divulgou outros dados, números e índices sobre TEA, que serão certamente fontes de pesquisa e conhecimento para que as pessoas autistas recebam os melhores cuidados para terem acesso a uma vida de melhor qualidade” — conclui o secretário João Mendes de Jesus.